STJD pode punir Carol Solberg por causa de manifestação política



O caso Carol Solberg ganhou mais um desdobramento neste fim de semana. O Ministério Público Federal do Rio de Janeiro (MPF-RJ) cobrou explicações à Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) em até dez dias. O procedimento, protocolado pelo procurador Leandro Mitidieri Figueiredo na noite da última sexta, expõe preocupação com a possibilidade de limitação da liberdade de expressão da atleta.

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O julgamento de Carol Solberg está marcado para a próxima terça-feira. Ela foi denunciada pela procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva do vôlei pelo grito de "Fora, Bolsonaro", dado durante entrevista após a conquista da medalha de bronze na etapa de Saquarema do Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia. O MPF-RJ quer que a CBV especifique que regulamento foi ferido pela atleta.

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O procurador ainda lembra que, há dois anos, o mesmo esporte vivenciou situação muito parecida. Dentro de quadra, os jogadores Wallace e Maurício Souza fizeram o "17" com as mãos após uma partida da seleção brasileira. Eles fizeram uma referência ao número do então candidato à presidência Jair Bolsonaro, apoiado por eles publicamente e que acabou sendo eleito.

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